Educação Ambiental Online


                                                    

Sobre o curso: O Curso online de Educação Ambiental tem início a partir da matrícula do aluno no website da organização, e tem duração de 30 dias. O Curso realizado na modalidade a distância oferece aos interessados o conhecimento sobre o histórico da Educação Ambiental no Brasil, Educação Ambiental e Não-Formal e muito mais

Objetivos: Conhecer o histórico da Educação Ambiental no Brasil e no Mundo; Analisar a importância da Educação Ambiental para a conservação do Patrimônio Natural; Estudar os principais conceitos e métodos relacionados com a Educação Ambiental

Público alvo: Este curso é direcionado aos profissionais de diversas áreas do conhecimento e estudantes que procuram atualização no assunto, que estão em busca de novos desafios e querem obter maior aprendizado sobre Educação Ambiental

Certificado: Somente os alunos aprovados têm direito ao certificado, que é postado nos Correios entre 15 (quinze) a 20 (vinte) dias após a data final do curso. Os certificados são impressos em papel especial, registrados internamente, contendo o conteúdo programático, número de registro, CNPJ da instituição, assinatura do responsável pelo registro e um selo holográfico de qualidade. Você receberá o certificado em um canudo, através dos Correios, garantindo que o mesmo não estará avariado ou amassado

Carga horária: 100 horas

Matrícula: As matrículas podem ser realizadas através do website oficial do curso. O valor total pode ser dividido em até 10 vezes

 

Fonte: AgroEvento

Educação Ambiental nas escolas


Em entrevista, Sueli Furlan afirma que os gestores precisam experimentar iniciativas, mesmo que pontuais, em busca de uma escola sustentável

                                    

Aquecimento global, tsunamis, créditos de carbono. Essas expressões, que hoje estão presentes no cotidiano das pessoas, eram desconhecidas do público no final da década de 1990, época em que os Parâmetros Curriculares Nacionais foram publicados. Segundo a professora da Faculdade de Geografia da Universidade de São Paulo, Sueli Furlan, o volume do PCNs que aborda o tema transversal meio ambiente já trazia os embriões dessas questões ambientais que, no século 21, ganharam escalas mundiais. Nesta entrevista, ela fala dos novos temas que devem ser abordados em sala de aula e da importância dos gestores assumirem o desafio de transformar suas instituições em escolas sustentáveis.

Que novas questões surgiram sobre o tema transversal meio ambiente desde a publicação dos PCNs?
Sueli Furlan As questões ambientais ganharam uma nova roupagem nesta década. Em 1997, quando foram publicados, os PCNs levaram os professores a pensar nos conteúdos de meio ambiente de modo a construir uma postura cidadã e formar um sujeito mais comprometido com seu espaço, com a sua vida, com seus limites dentro do planeta. Isso era bastante inovador para a época.

Anos depois, o debate sobre meio ambiente ganhou outro volume, tanto do ponto de vista temático – passando a incluir questões como o aquecimento global em escala planetária – quanto em escala nacional. Após os PCNs, foram criadas leis voltadas para a temática ambiental, como a que estabelece o Sistema Nacional de Áreas Protegidas e a lei do Estatuto da Cidade – um documento importante que organiza o ambiente urbano. Dentro das novas legislações, encontramos princípios focados no controle ambiental e fica fácil perceber que a sociedade passou lidar com as questões ambientais de uma maneira diferente.

Na sua avaliação, atualmente o tema meio ambiente está mais presente nas escolas?
Sueli Furlan A questão ambiental surgiu na sociedade, e não na escola, e foi escolarizada depois. Contudo, não podemos afirmar que o tema esteja suficientemente enraizado na escola, temos ainda muita coisa pra fazer.

Uma das limitações que existe refere-se ao ponto de vista metodológico. As pessoas sabem muito sobre o tema meio ambiente, mas não sabem atuar para resolver os problemas. Há uma grande diferença entre falar sobre o tema e fazer Educação Ambiental. Em geral, a mídia e os professores já falam bastante sobre questões ambientais, mas precisam avançar em direção à Educação Ambiental, que envolve mudança de valores e atitudes dos adultos e ensino desses novos valores e atitudes para as crianças na escola.

Como é possível fazer isso em sala de aula?
Sueli Furlan Para avançar em direção à Educação Ambiental é importante definir o âmbito de atuação dos professores e saber com clareza até onde, de fato, a escola pode agir. Tomando como exemplo a questão do lixo – tema muito presente nas escolas – é comum ver projetos que acabam frustrando os alunos por mostrarem a eles uma realidade em que não conseguem interferir. Eles começam com a compreensão de um processo e o entendimento do que é o resíduo. Em seguida, estudam como fazer a coleta, como separar o lixo, como ele é constituído, o que é um aterro sanitário, o que é um sistema integrado de tratamento. Quando vão colocar em prática o que aprenderam, notam que a cidade não tem sistema reciclagem porque o poder público não tem uma política para a área. Ou seja, a escola ensina de um jeito, o aluno vê que lá fora a realidade é outra e acaba achando que o que ele aprendeu não serve.

Por isso, é preciso saber a limitação que se tem e deixá-la clara aos alunos. Eles podem compreender a dimensão do problema. Podem, sim, ser pessoas menos perdulárias com o desperdício de recursos. Mas precisam também, num caso como este que eu exemplifiquei, aprender como o cidadão deve agir, caso não haja políticas públicas efetivas voltadas para a resolução de questões ambientais. Mobilizar um grupo para pressionar a prefeitura, participar de movimentos, ONGs, são alguns exemplos de outros níveis de ação, que não vão necessariamente tratar o lixo em si, mas levam a compreender melhor a complexidade real do problema e como agir de maneira mais articulada.

Qual é o papel do gestor escolar nesses projetos?
Sueli Furlan Hoje, seria muito interessante que os gestores escolares assumissem o compromisso de transformar a escola em exemplo de sustentabilidade, com uso responsável de recursos, no consumo de energias, na manutenção dos equipamentos, na utilização dos materiais, com a qualidade de vida e do ambiente na escola. O que se deseja idealmente é que as pessoas possam perceber-se no mundo e possam lidar com as questões ambientais a ponto de querer transformar o seu próprio modo de viver e seu modo de interagir com os recursos existentes. E a escola deveria ser um lugar privilegiado para que essa percepção acontecesse.

Que iniciativas simples poderiam tornar a escola mais responsável do ponto de vista ambiental?
Sueli Furlan A escola muitas vezes trabalha com questões macro para discutir grandes problemas ambientais, e não consegue ir além do que a mídia já faz: informar sobre o problema. É necessário, então, pensar em pequenas atitudes concretas. Um exemplo está na quantidade de mobiliário quebrado que a gente vê nas escolas e ninguém toma uma providência. Aquilo é recurso natural que está lá. Quase toda escola tem um lugar onde são guardados esses móveis. As pessoas até fazem projetos e identificam isso como um problema, mas não percebem que resolvê-lo é muito importante. A mesma coisa acontece com o desperdício de água e energia, que podem ser projetos de solução de um probleminha muito micro, muito pontual, mas na temática do meio ambiente, o pontual é sempre parte de uma totalidade. Cada um com o seu trabalho pontual é capaz de promover uma grande mudança.

 

Fonte: Gestão Escolar

II Cobeai


Ii Congresso Brasileiro De Educação Ambiental Interdisciplinar (ii Cobeai)

Data: 09/11/2016 das 10:00:00 às 18:00:00
Estão abertas as inscrições para propostas de Grupos de Trabalho (GTs) para o II Congresso Brasileiro de Educação Ambiental Interdisciplinar (II COBEAI). As inscrições seguem abertas até o dia 29 de fevereiro através do email: cobeai.2016@gmail.comO evento que este ano tem como tema central “Meio Ambiente: Nosso Desafio Comum”, está sendo organizado pelo Programa Escola Verde e ocorrerá no Complexo Multieventos da Universidade Federal do Vale do São Francisco, no município de Juazeiro-BA, nos dia 9, 10 e 11 de novembro.O I COBEAI ocorrido em Outubro do ano passado (2015) reuniu em torno de 2 mil pessoas e contou com a participação de 35 instituições de ensino, pesquisa, social e ambiental de todas as regiões do país. Feito que os organizadores pretendem superar este ano.Para saber mais acesse:
http://escolaverde.org/site/?p=12395

Endereço:

Avenida Antonio Carlos Magalhães, 510 – Santo Antônio – Juazeiro 
CEP: 48902300 – Bahia

Fonte: (o) eco

A luta por uma educação ambiental permanente


                    

No ano em que a mais importante Lei voltada para o meio ambiente – a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) – se torna finalmente realidade, nos deparamos com a urgência de uma conscientização da necessidade de uma educação ambiental eficaz e permanente.

Estamos a apenas dois meses do fim do prazo estipulado para que a lei entre em vigor para valer. Mas, infelizmente, muito pouco ou quase nada ainda foi feito. Tal urgência não se revela importante diante das autoridades governamentais deste país. Há pouco incentivo na área de educação ambiental. A população em sua maioria, nem ao menos conhece a dita lei, e pior, não há informação disponível em mídias de massa sobre a importância de se cuidar do meio ambiente em que se vive, o seu bairro, a sua rua, a sua casa. A idéia de trazer a sustentabilidade para dentro de casa ainda é uma utopia para muitos e uma luta para os ambientalistas e defensores da Terra. Em um país em que a taxa de saneamento básico é de apenas 62% e não existe incentivo ambiental na vida cotidiana, como ensinar as pessoas a ‘pensar sustentável’ e a cobrarem do governo uma PNRS que seja real?

Sabe-se que os primeiros ensinamentos, ainda na infância, são os que permanecerão para toda a vida. Daí a necessidade de plantar a sementinha da sustentabilidade já na infância, seja em casa através dos pais ou no ambiente escolar, através de escolas que possuem disciplinas e atividades voltadas para a importância de se preservar a natureza. É o que está acontecendo em Roraima, onde 60 escolas estaduais entraram para o programa Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE Escolas Sustentáveis”, do Fundo de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Com recursos que variam entre R$ 8 mil e R$ 14 mil para o investimento em ações educacionais sustentáveis. Iniciativa que merece reconhecimento nacional e também serve de modelo para outros estados e municípios.

Todavia, existem muitos projetos ambientais bacanas e pessoas interessadas em mudar tal cenário. Professores, ambientalistas, simpatizantes e gente comum que se preocupa com o ambiente natural, com a reciclagem, com a escassez hídrica, com a extração excessiva de recursos naturais e principalmente em educar ambientalmente as nossas crianças para o futuro. Fornecer a elas a chance de promover atitudes sustentáveis em favor de todos e para todos. Educar para a sustentabilidade é ensinar a viver no coletivo, onde todos nós moramos na mesma casa e dependemos dela para viver, comer, existir.

Laísa Mangelli

 

Educação ambiental para uma cidadania terrestre


                             

O que fazer para conter a crise do abastecimento hídrico, para diminuir as queimadas, para melhorar o trânsito e para salvar os casarões históricos que estão se deteriorando? O que fazer para manter um Meio Ambiente melhor? Uma alternativa aparece como um bom caminho a ser seguido: educação ambiental.

 

O Diário Oficial da União, publicou no dia 15 de junho de 2012, em meio a realização da Rio +20, a resolução n° 02 que estabelece as “Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental”. De acordo com a referida resolução, o “atributo ambiental na tradição da Educação Ambiental brasileira e latino-americana não é empregado para especificar um tipo de educação, mas se constitui em elemento estruturante que demarca um campo político de valores e práticas, mobilizando atores sociais comprometidos com a prática político-pedagógica transformadora e emancipatória capaz de promover a ética e a cidadania ambiental”.

 

O art. 2° da resolução n° 02/12, estabelece que a “Educação Ambiental é uma dimensão da educação, é atividade intencional da prática social, que deve imprimir ao desenvolvimento individual um caráter social em sua relação com a natureza e com os outros seres humanos, visando potencializar essa atividade humana com a finalidade de torná-la plena de prática social e de ética ambiental”.

 

As especificidades da Educação Ambiental acumulam numerosas experiências e estão amparadas por marcos legais como a Constituição Federal de 1988, a Lei nº 9.795/99, que estabelece a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), e os compromissos internacionalmente assumidos.

 

A Constituição Federal, em seu art.225, estabelece a obrigação do Estado em promover a educação ambiental visando à preservação ambiental: ‘‘Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações’’. O §1º assegura a efetividade desse direito, incumbindo ao Poder Público: ‘‘VI – promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente’’.

 

Do mesmo modo, entende-se por educação ambiental, de acordo com o art. 1° da Política Nacional de Educação Ambiental – Lei nº 9795/1999, ‘‘os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade’’. 

 

Veja-se, que o conceito de educação ambiental contido na Lei 9.795/99, expressa a ideia de que o meio ambiente deve fazer parte de uma educação continuamente construída em prol de uma cidadania terrestre.

 

O reconhecimento do papel transformador da Educação Ambiental torna-se cada vez mais visível diante do atual contexto nacional e mundial em que ‘‘a preocupação com as mudanças climáticas, a degradação da natureza, a redução da biodiversidade, os riscos socioambientais locais e globais, as necessidades planetárias evidencia-se na prática social’’.

 

Com o advento de fenômenos naturais adversos como o efeito estufa, a poluição, a degradação da camada de ozônio, os indivíduos ao redor do globo terrestre passaram a compreender suas posições não só como criadores, mas, também, como criaturas perante o meio ambiente. Nesse passo, há uma grande necessidade da transversalidade como forma de valorizar a pluralidade e as diferenças individuais, sociais, étnicas e culturais dos indivíduos, em especial os estudantes, desde os primeiros anos escolares, promovendo valores de cooperação, de relações solidárias e de respeito ao meio ambiente.

 

Trata-se de uma educação ambiental para a cidadania, engajada em um projeto político-pedagógico, estimulada pela mudança de valores individuais e coletivos, conectada às diferentes dimensões humanas e entrelaçada aos múltiplos saberes.

 

Infelizmente, os termos “educação” e “ambiental”, ainda estão sem interação e não podem ser sustentados somente por discursos e retóricas.

 

Numa política que estimula o consumo desenfreado, levando o endividamento de milhares de indivíduos, o governo tem demonstrado sua incoerência ao tratar da questão ambiental. Veja-se que há uma grande preocupação, onde o foco é a produtividade e o consumismo. Assim, quanto maior o consumo pela população, maior o uso de recursos naturais não renováveis e de energia, e consequentemente, mais poluição e degradação ambiental.

 

Para isso, há a necessidade de a escola e toda sociedade refletir e atuar conscientemente na educação de valores e atitudes em todas as áreas, garantindo que a perspectiva político social se expresse no trabalho pedagógico: um trabalho contínuo e sistemático, desde o início da escolaridade e no decorrer de toda a vida.

 

Com isso, para a consecução de uma verdadeira cidadania ambiental, em que o indivíduo se desassocia da ideia inalcançável de cuidar da Terra, mas se descobre sujeito integrante dela, em relação de interdependência, a educação ambiental figura como um importante instrumento capaz de potencializar as presentes e futuras gerações, na busca de um meio ambiente ecologicamente equilibrado, essencial para a sadia qualidade de vida da coletividade.

 

Artigo escrito por Eriton Geraldo Vieira, mestrando em Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável pela Escola Superior Dom Helder Câmara. Bolsista pela FAPEMIG. Pesquisador.

 

 

Instituto Akatu lança plataforma de aprendizagem sobre consumo consciente


Akatu é uma palavra Tupi que significa boa semente e mundo melhor. E nada melhor para traduzir o objetivo desta palavra do que trabalhar a educação ambiental e consumo consciente com as crianças. Utilizando a tecnologia da informação como ferramenta para a promoção da educação, o Instituto Akatu lança a primeira rede de aprendizagem, o projeto Edukatu.

Voltada para alunos e professores, a rede pretende incentivar a troca de conhecimentos e práticas sobre consumo consciente e sustentabilidade em escolas de Ensino Fundamental em todo o país. O Edukatu é uma iniciativa do Akatu em parceria com a Braskem, líder mundial em biopolímeros, e conta com o apoio institucional do Ministério do Meio Ambiente e do Ministério da Educação.

A plataforma online do Edukatu é dividida em três blocos: o “Na Mochila”, com conteúdo de referência sobre consumo consciente; o “Circuito”, bloco de navegação guiada, com games e atividades lúdicas; e a “Rede”, espaço onde alunos e professores se encontram para fazer contato e compartilhar experiências, e que contará com a participação de um mediador do Akatu para tirar dúvidas e dar dicas aos participantes.

A proposta do Edukatu é que cada participante da rede seja um multiplicador do que aprende e compartilha nesse espaço, ampliando, de forma colaborativa, o debate sobre consumo consciente e sustentabilidade.

Assista ao vídeo de apresentação do projeto:

Fonte: Agência Social

 

Estados reforçam educação ambiental


 

Reunidos em Brasília durante três dias, representantes das secretarias de Meio Ambiente discutem políticas públicas para a área.

RENATA MELIGA

Novas estratégias para o fomento e o fortalecimento da educação ambiental no Brasil foram discutidas e acordadas durante o Encontro Nacional das Comissões Nacionais de Educação Ambiental (CIEAS) e a 22ª Reunião do Comitê Assessor da Política Nacional de Educação Ambiental, encerrados nesta quinta-feira (24/11), em Brasília.

Durante três dias, 80 representantes das secretarias estaduais de Meio Ambiente e de Educação, de todas as unidades da Federação, compartilharam experiências, dificuldades e vitórias nos estados com a temática educação ambiental nos estados. Segundo a diretora de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Renata Maranhão, o encontro foi uma oportunidade de mobilizar e reanimar algumas comissões que estavam desmobilizadas.

“Foi o momento conversarmos com as secretarias estaduais e definir estratégias de parceria. Atualmente, temos diálogo com 15 secretarias, algumas já tiveram acordos de cooperação que já venceram, outras estão começando esse diálogo, então foi o momento de democratizar isso para todos os estados, apresentar um pouco quais são os cardápios de atividades e ações que a gente pode ofertar e, com isso, percebemos que as iniciativas do MMA podem fortalecer muito as ações dos estados”, explicou a diretora.

Renata destaca que, com o encontro, o número de acordos com o Ministério deve ampliar significativamente. Ela explica que a pasta disponibiliza uma série de iniciativas – e o estado identifica o que tem mais interesse em trabalhar: agricultura familiar, resíduos sólidos, Circuito Tela Verde, mudança do clima, salas verdes, entre outros.

AÇÕES

O analista ambiental da Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema-MT) Alexandre Soledade encontrou no evento uma oportunidade de compartilhar uma nova postura em relação à educação ambiental adotada em seu estado. Segundo ele, a ideia é trabalhar a educação ambiental com as pessoas que causam, de fato, o impacto. “Em muitos casos, o foco está nos impactados. Em Mato Grosso, estamos trabalhando, por exemplo, com aqueles que fazem grandes licenciamentos. Os representantes dos outros estados gostaram muito da ideia. Aquele que, de fato, faz a degradação precisa ser educado”, disse.

Richard da Costa, chefe da Divisão de Educação Ambiental em Roraima, contou que no último encontro das CIEAS, realizado em 2010, o estado levou bastante “tarefa para casa”. Entre elas, revisar a política e criar um programa e uma rede de educação ambiental. “Fizemos nossa tarefa e chegamos aqui com a sensação de dever cumprido. Levo o que aprendi com os outros estados: implementação de ações, fortalecimento das CIEAS e, também, um acordo de cooperação técnica que vamos firmar com o MMA”, revelou.

Na reunião das CIEAS também foi discutido o Programa Nacional de Capacitação de Gestores, que será lançado em 2017. De acordo com Renata Maranhão, os estados darão apoio para implementação desses programas, sobretudo nos momentos presenciais.

“O programa será iniciado em março. Vamos contar com a tutoria dos representantes que estão aqui no evento”, adiantou. “O MMA entra de modo complementar nesse processo, ofertando trilhas pedagógicas que a gente já tem para a formação de gestores, e eles complementam com esses momentos presenciais, trazendo as legislações estaduais e as especificidades nos estados”, explicou.

CONSULTA PÚBLICA

A diretora do MMA revela ainda que, além de um momento importante para rediscutir a representação dos membros, atualização e definição mais clara dos procedimentos dentro do comitê, a reunião do Comitê Assessor definiu uma estratégia para a Consulta Pública do Programa Nacional de Educação Ambiental.

“Acreditamos que estamos em um momento bem oportuno para iniciar um processo de consulta. Queremos incorporar a conjuntura atual e as demandas que surgiram no campo da educação ambiental desde a última consulta, realizada em 2005”, informou.

Renata Maranhão adiantou que a consulta deverá ser lançada no primeiro bimestre de 2017 e irá culminar em uma discussão no Fórum Brasileiro de Educação Ambiental, que ocorrerá em setembro em do ano que vem, em Santa Catarina.
 

Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA): (61) 2028-1227

Fonte: Ministério do Meio Ambiente

 

Enquete EcoD: Dinheiro das multas aos “sujões” deveria ir para educação ambiental


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Para a maioria (64.44%), o dinheiro das multas deveria ir para educação ambiental
Foto: Tânia Rego/ABr

O EcoD perguntou aos internautas, na primeira semana de abril, para onde deveria ir o dinheiro das multas aos "sujões" das cidades, levando-se em conta que municípios como Rio de Janeiro, Teresina e Porto Alegre já possuem legislação que pune as pessoas que jogam lixo nas ruas.

Para a maioria (64,44%), o dinheiro das multas deveria ir para educação ambiental.

Já 22,22% dos internautas não concordam com esse tipo de multa.

Outros 13,33% desejariam ver esses recursos empregados na instalação de lixeiras.

Para esta nova semana que começa, o EcoD quer saber de você:

Qual área deverá ser mais afetada pelas mudanças climáticas nos próximos anos?

  • Acesso à água;
  • Segurança alimentar;
  • Migrações forçadas;
  • Poluição.

Você já pode votar na nova enquete, que está fixada na home (parte principal) do EcoD.

 

Fonte: EcoDesenvolvimento

Educação Ambiental nas escolas


Em entrevista, Sueli Furlan afirma que os gestores precisam experimentar iniciativas, mesmo que pontuais, em busca de uma escola sustentável

                                    

Aquecimento global, tsunamis, créditos de carbono. Essas expressões, que hoje estão presentes no cotidiano das pessoas, eram desconhecidas do público no final da década de 1990, época em que os Parâmetros Curriculares Nacionais foram publicados. Segundo a professora da Faculdade de Geografia da Universidade de São Paulo, Sueli Furlan, o volume do PCNs que aborda o tema transversal meio ambiente já trazia os embriões dessas questões ambientais que, no século 21, ganharam escalas mundiais. Nesta entrevista, ela fala dos novos temas que devem ser abordados em sala de aula e da importância dos gestores assumirem o desafio de transformar suas instituições em escolas sustentáveis.

Que novas questões surgiram sobre o tema transversal meio ambiente desde a publicação dos PCNs?
Sueli Furlan As questões ambientais ganharam uma nova roupagem nesta década. Em 1997, quando foram publicados, os PCNs levaram os professores a pensar nos conteúdos de meio ambiente de modo a construir uma postura cidadã e formar um sujeito mais comprometido com seu espaço, com a sua vida, com seus limites dentro do planeta. Isso era bastante inovador para a época.

Anos depois, o debate sobre meio ambiente ganhou outro volume, tanto do ponto de vista temático – passando a incluir questões como o aquecimento global em escala planetária – quanto em escala nacional. Após os PCNs, foram criadas leis voltadas para a temática ambiental, como a que estabelece o Sistema Nacional de Áreas Protegidas e a lei do Estatuto da Cidade – um documento importante que organiza o ambiente urbano. Dentro das novas legislações, encontramos princípios focados no controle ambiental e fica fácil perceber que a sociedade passou lidar com as questões ambientais de uma maneira diferente.

Na sua avaliação, atualmente o tema meio ambiente está mais presente nas escolas?
Sueli Furlan A questão ambiental surgiu na sociedade, e não na escola, e foi escolarizada depois. Contudo, não podemos afirmar que o tema esteja suficientemente enraizado na escola, temos ainda muita coisa pra fazer.

Uma das limitações que existe refere-se ao ponto de vista metodológico. As pessoas sabem muito sobre o tema meio ambiente, mas não sabem atuar para resolver os problemas. Há uma grande diferença entre falar sobre o tema e fazer Educação Ambiental. Em geral, a mídia e os professores já falam bastante sobre questões ambientais, mas precisam avançar em direção à Educação Ambiental, que envolve mudança de valores e atitudes dos adultos e ensino desses novos valores e atitudes para as crianças na escola.

Como é possível fazer isso em sala de aula?
Sueli Furlan Para avançar em direção à Educação Ambiental é importante definir o âmbito de atuação dos professores e saber com clareza até onde, de fato, a escola pode agir. Tomando como exemplo a questão do lixo – tema muito presente nas escolas – é comum ver projetos que acabam frustrando os alunos por mostrarem a eles uma realidade em que não conseguem interferir. Eles começam com a compreensão de um processo e o entendimento do que é o resíduo. Em seguida, estudam como fazer a coleta, como separar o lixo, como ele é constituído, o que é um aterro sanitário, o que é um sistema integrado de tratamento. Quando vão colocar em prática o que aprenderam, notam que a cidade não tem sistema reciclagem porque o poder público não tem uma política para a área. Ou seja, a escola ensina de um jeito, o aluno vê que lá fora a realidade é outra e acaba achando que o que ele aprendeu não serve.

Por isso, é preciso saber a limitação que se tem e deixá-la clara aos alunos. Eles podem compreender a dimensão do problema. Podem, sim, ser pessoas menos perdulárias com o desperdício de recursos. Mas precisam também, num caso como este que eu exemplifiquei, aprender como o cidadão deve agir, caso não haja políticas públicas efetivas voltadas para a resolução de questões ambientais. Mobilizar um grupo para pressionar a prefeitura, participar de movimentos, ONGs, são alguns exemplos de outros níveis de ação, que não vão necessariamente tratar o lixo em si, mas levam a compreender melhor a complexidade real do problema e como agir de maneira mais articulada.

Qual é o papel do gestor escolar nesses projetos?
Sueli Furlan Hoje, seria muito interessante que os gestores escolares assumissem o compromisso de transformar a escola em exemplo de sustentabilidade, com uso responsável de recursos, no consumo de energias, na manutenção dos equipamentos, na utilização dos materiais, com a qualidade de vida e do ambiente na escola. O que se deseja idealmente é que as pessoas possam perceber-se no mundo e possam lidar com as questões ambientais a ponto de querer transformar o seu próprio modo de viver e seu modo de interagir com os recursos existentes. E a escola deveria ser um lugar privilegiado para que essa percepção acontecesse.

Que iniciativas simples poderiam tornar a escola mais responsável do ponto de vista ambiental?
Sueli Furlan A escola muitas vezes trabalha com questões macro para discutir grandes problemas ambientais, e não consegue ir além do que a mídia já faz: informar sobre o problema. É necessário, então, pensar em pequenas atitudes concretas. Um exemplo está na quantidade de mobiliário quebrado que a gente vê nas escolas e ninguém toma uma providência. Aquilo é recurso natural que está lá. Quase toda escola tem um lugar onde são guardados esses móveis. As pessoas até fazem projetos e identificam isso como um problema, mas não percebem que resolvê-lo é muito importante. A mesma coisa acontece com o desperdício de água e energia, que podem ser projetos de solução de um probleminha muito micro, muito pontual, mas na temática do meio ambiente, o pontual é sempre parte de uma totalidade. Cada um com o seu trabalho pontual é capaz de promover uma grande mudança.

 

Fonte: Gestão Escolar

Ministra e governador destacam a importância da educação ambiental


Prefeito Marcio Lacerda, ministra Izabella Teixeira, governador Antonio Anastasia e o organizador do evento, Hiram Firmino

Por Patrícia Almada
Repórter DomTotal

A educação ambiental é uma ferramenta essencial para mudar o comportamento das pessoas. A avaliação é da ministra do meio ambiente, Izabella Teixeira que, na segunda-feira (9), esteve em Belo Horizonte para participar da entrega do IV Prêmio Hugo Werneck de Sustentabilidade & Amor à Natureza.

A ministra entende que a educação é a principal arma de conscientização para se criar uma sociedade mais compromissada com a sustentabilidade.  “Só se faz um meio ambiente mais sustentável, mais respeitável, um meio ambiente como escolha para a questão da sustentabilidade e uma vida melhor, se você tiver educação,” ressaltou, em entrevista ao DomTotal.

Para Izabella Teixeira, o próprio Prêmio Hugo Werneck de Sustentabilidade reforça a importância da educação no processo de reconhecimento do meio ambiente como parte e pré-condição da qualidade de vida das pessoas. Ela destacou iniciativas que envolvem crianças nesse processo e disse que o governo federal trabalha neste sentido.

“Acho que é uma mudança também do instrumento, um aprimoramento e a política nacional da educação ambiental foi colocada em prática com uma envergadura enorme”, avaliou.

A ministra citou o sucesso de participação dos jovens na Conferência da Juventude e Meio Ambiente, ocorrida recentemente. “Foi a maior conferência já feita de meio ambiente no país, mais de 70% dos municípios brasileiros, ou seja, quatro mil municípios diretamente envolvidos trouxeram a questão da educação ambiental como o eixo central da mudança de comportamento, onde a gente não fala só dos nossos direitos, mas dos nossos deveres”, destacou.

O governador Antonio Anastasia, que participou da premiação, também destacou a função primordial da educação como mecanismo de conscientização coletiva de defesa do meio ambiente. “O papel de defesa do meio ambiente, de defesa da sustentabilidade, não pode ser monopólio do poder público, ao contrário, fundamentalmente deve estar radicado de fato na sociedade como todo, não só nas organizações não-governamentais, mas também nas empresas, no empresariado, nas academias, nas universidades, em todas as forças vivas da nação”, explicou.

O prefeito Marcio Lacerda também prestigiou o evento.

Faculdade sustentável

Um bom exemplo de investimentos em iniciativas de conscientização ambiental e na formação de profissionais ligados ao conceito de sustentabilidade na capital mineira é a Escola Superior Dom Helder Câmara. Além de cursos de mestrado e doutorado voltados para a área do direito ambiental, a instituição possui projetos voltados para a conscientização do meio ambiente e sustentabilidade, denominados Movimento EcosInstituto Socioambiental Dom Helder.

Os alunos participam também de grupos de estudos que debatem e buscam soluções para problemas ambientais da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Atualmente, o grupo “Direito à Cidade e Desenvolvimento Sustentável” acompanha a situação de um trecho de 30 quilômetros do Rio das Velhas que passa por Santa Luzia, cidade da Grande BH.

Sobre o prêmio

Criado em 2010, o Prêmio Hugo Werneck de Sustentabilidade & Amor à Natureza é uma iniciativa de ambientalistas históricos ligados à memória de Hugo que significa para Minas e o país, o mesmo que Chico Mendes representa para a Amazônia e o mundo.

Hugo Werneck formou-se dentista de profissão, porém foi um grande defensor das causas ambientais. Foi fundador, há três décadas, do Centro para a Conservação da Natureza, uma das primeiras ONGs na América Latina a empunhar a bandeira do que hoje chamamos de sustentabilidade.

Confira os vencedores em 14 categorias do IV Prêmio Hugo Werneck de Sustentabilidade & Amor à Natureza:

1 – Melhor em TI

Projeto TI /Verde/AngloGold Ashanti – recebido por Pedro Augusto Mendonça de Oliveira, gerente de tecnologia de informação.

2 – Melhor em água

Votorantim Metais – recebido por Alexandre Gomes, diretor de tecnologia.

3 – Melhor em flora

Projeto Oásis – Grupo Fundação O Boticário de Proteção à Natureza – recebido por Silvia Sprenger, assessora de relações institucionais.

4 – Melhor em fauna

Projeto Pato Mergulhão/Terra Brasilis – recebido por Sônia Rigueira, presidente do Terra Brasilis, e a ornitóloga e bióloga, Livia Vanucci Likns, coordenadora do Projeto.

5 – Educação ambiental

Guerreiros da Amazônia – recebido por Ronaldo Barcelos, Ronaldo Santana e Paulo Coutinho, da RJR Produtora e Editora.

6 – Mobilização social

Expedição Rio Paracatu, Movimento Verde/Tonhão – recebido por Antônio Eustáquio Vieira (Tonhão), presidente da ONG e vice-presidente do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Paracatu, Minas Gerais.

7 – Destaque municipal

Guilherme Paculdino, criador e gestor da Célula sustentabilidade/Águas de Santa Bárbara – MG.

8 – Destaque estadual

Berenice Menegale, pianista internacionalmente reconhecida pianista, professora e musicista.

9 – Dstaque nacional

Projeto Sesc Pantanal, recebido por Maron Emile, diretor-geral do Departamento Nacional do Sesc , Waldir Wolfgang, supervisor da Estância Ecológica Sesc Pantanal, e Marcus Willian, – Gerente do Hotel Sesc Porto Cercado.

10 – Destaque especial

Roberto Scólforo, reitor da UFLA, Universidade Federal de Lavras, Minas Gerais.

11 – Melhor empresa

CEMPRE – Compromisso Empresarial para a Reciclagem.

12 – Melhor empresário

Pedro Luiz Passos, co-presidente da Natura.

13 – Melhor empresa parceira

Gerdau – recebida por Manoel Vitor de Mendonça Filho, vice-presidente executivo.

14 – Personalidade ambiental 2013

Apolo Heringer Lisboa, médico e professor da Faculdade de Medicina da UFMG, fundador e principal ativista do Projeto Manuelzão.

Fonte: Dom Total