Iniciativa do Pnuma estimula consumo consciente por meio da informação


              

Para ajudar consumidores a fazerem boas escolhas na hora das compras, nesta semana, o Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) lançou plano global para incentivar o consumo consciente.

Liderado pelos governos da Alemanha e Indonésia e a organização Consumers International, o Programa de Informação do Consumidor (CIP, na sigla em inglês) fornecerá informações detalhadas sobre os produtos para que a população possa ter consciência sobre os impactos sociais e ambientais causados por suas compras.

Para isso, o programa produzirá análises de produtos ao longo do ciclo de vida, desde a extração de recursos naturais até o descarte. Segundo o Pnuma, esse esclarecimento é vital para a mudança de hábitos de consumo.

Outro objetivo do CIP é prestar assistência a governos, entidades certificadoras, empresas e ONGs nos esforços para fornecer informações claras do impacto que os produtos causas ao planeta e às pessoas.

Além disso, a plataforma global servirá para difundir políticas, estratégias, projetos e parcerias importantes rumo ao consumo sustentável.

O CIP pertence ao Programa-Quadro de 10 anos para o Consumo e Produção Sustentáveis* (10YFP, na sigla em inglês), criado durante a conferência Rio+20, em 2012.

*10YFP

http://www.unep.org/10yfp

Fonte: Planeta Sustentável

O consumo consciente é responsabilidade apenas do consumidor?


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O consumo consciente virou moda, assim como falar em sustentabilidade (termo que possui suas belezas, apesar de estar um pouco desgastado…). A parte boa é acreditar que, se a moda virar hábito, talvez estejamos no caminho certo.

Uma pesquisa da eCGlobal Solutions em parceria com a eCMetrics (especialista em pesquisas em mídias sociais) mostra que quase 100% das pessoas entrevistadas acham importante que as empresas cuidem do meio ambiente.

O estudo “Evolução do Consumo Sustentável no Brasil” foi feito com 4.270 consumidores em 2012 e 2.659 em 2013 (todos internautas brasileiros entre 18 e 65 anos). O objetivo é ajudar as marcas a compreenderem as vontades e o perfil de quem compra. Mais de 70% dos entrevistados acreditam nos selos dos produtos  e 74% querem tirar as sacolas plásticas do mercado.

Apesar da amostragem ser pequena, os números podem apontar alguns caminhos para marcas que insistem em não repensar a forma de produzir. É nas mãos dos fabricantes que está este poder. Os bens de consumo chegam às mãos dos consumidores após passarem por uma ampla rede de fornecedores, trabalhadores e linhas de produção. Como saber se uma marca de celular usa minérios extraídos de forma legal? Como escolher marcas de roupas que não mantenham trabalhadores escravos em suas confecções?

Recentemente, as grifes Le Lis Blanc e Bo.Bô (Bourgeois e Bohême), marcas pertencentes ao grupo Restoque, que tem 212 lojas no Brasil e encerrou o primeiro trimestre com receita líquida de R$ 195 milhões, viraram notícia com a denúncia de que várias pessoas trabalhavam em suas confecções em condições análogas à escravidão (quando o trabalhador é submetido a condições degradantes, como jornada exaustiva (acima de 12 horas), servidão por dívida e com riscos no ambiente de trabalho).

As vias “alternativas” de investigação e denúncia mostram, constantemente, que empresas não lucram impunemente: há sempre um lado perdendo. Este, claro, é o elo mais fraco da corrente – países subdesenvolvidos e trabalhadores explorados.

A pesquisa sobre consumo sustentável mostrou 72% das pessoas conferem se o fabricante se preocupa com a preservação do planeta. Mesmo assim, apenas um quarto leva em conta – às vezes – o fator sustentabilidade na hora de dizer sim ou não para um produto. Ainda são muitas as marcas que não atendem a padrões elevados de exigência ambiental e social, e quando atendem, nem sempre se mostram acessíveis à maioria. Por isso, é difícil atribuir a responsabilidade total pelo consumo ao consumidor final.

O jornalista Leonardo Sakamoto, coordenador da ONG Repórter Brasil, especializada em denúncias de trabalho escravo no Brasil,  argumenta que, muito além das decisões tomadas por quem compra, os problemas têm raízes fixas em outras esferas – decisões políticas, a lógica do sistema econômico… “O fato é que em alguns casos o boicote funciona e é viável, em outros, não. Então, como consumidores, temos que, além de realizar nossos protestos e externar nossa indignação, cobrar as pessoas certas (…) Mas algo que não podemos esquecer é que a responsabilidade principal não é do consumidor”, diz no blog.

E você, o que pensa sobre o assunto?

fonte: Folha de S. Paulo.

Publicado em: Help Planeta

Instituto Akatu lança plataforma de aprendizagem sobre consumo consciente


Akatu é uma palavra Tupi que significa boa semente e mundo melhor. E nada melhor para traduzir o objetivo desta palavra do que trabalhar a educação ambiental e consumo consciente com as crianças. Utilizando a tecnologia da informação como ferramenta para a promoção da educação, o Instituto Akatu lança a primeira rede de aprendizagem, o projeto Edukatu.

Voltada para alunos e professores, a rede pretende incentivar a troca de conhecimentos e práticas sobre consumo consciente e sustentabilidade em escolas de Ensino Fundamental em todo o país. O Edukatu é uma iniciativa do Akatu em parceria com a Braskem, líder mundial em biopolímeros, e conta com o apoio institucional do Ministério do Meio Ambiente e do Ministério da Educação.

A plataforma online do Edukatu é dividida em três blocos: o “Na Mochila”, com conteúdo de referência sobre consumo consciente; o “Circuito”, bloco de navegação guiada, com games e atividades lúdicas; e a “Rede”, espaço onde alunos e professores se encontram para fazer contato e compartilhar experiências, e que contará com a participação de um mediador do Akatu para tirar dúvidas e dar dicas aos participantes.

A proposta do Edukatu é que cada participante da rede seja um multiplicador do que aprende e compartilha nesse espaço, ampliando, de forma colaborativa, o debate sobre consumo consciente e sustentabilidade.

Assista ao vídeo de apresentação do projeto:

Fonte: Agência Social

 

Piquenique Sustentável no mês do Consumo Consciente


Instituto Akatu incentiva brasileiros a se reunir com amigos e familiares em programa simples e divertido.

                 

Neste mês de outubro, o Instituto Akatu lança a campanha Piquenique Sustentável, para marcar o Dia do Consumo Consciente, celebrado no dia 15 (terça-feira). A campanha tem a missão de mobilizar os brasileiros a comemorar a data de uma forma muito simples e divertida: com um piquenique! E o Akatu ainda dá o exemplo, convidando todos a participar do encontro que organiza no dia 19, na Praça Victor Civita, em São Paulo.

As pessoas são convidadas a trazer seu lanche sustentável e aproveitar o espaço repleto de soluções arquitetônicas e educativas sustentáveis.

Pelo terceiro ano consecutivo, a campanha lançada pelo instituto incentiva uma grande rede de piqueniques sustentáveis em todo o país. “O objetivo é chamar a atenção das pessoas para a possibilidade de realizar uma atividade que proporciona imenso bem-estar e pode ser feita sem qualquer tipo de consumismo. Com esta campanha queremos promover o consumo com consciência, apenas do essencial para esse momento lúdico” afirma Helio Mattar, diretor-presidente do Akatu. 

O mês do Consumo Consciente reúne também o Dia das Crianças (12/10), o Dia do Professor (15/10) e o Dia Mundial da Alimentação (16/10) – cuja celebração completa a ideia do Piquenique Sustentável e reforça junto às crianças, aos professores e nas escolas a importância dessas datas como um momento alegre e de integração. 

Para ajudar na organização do Piquenique Sustentável, o Akatu colocou em seu portal uma série de dicas que tornam a atividade, de fato, mais sustentável. Além disso, convida os participantes dos piqueniques a relatarem suas experiências, com histórias e fotos pelo Facebook, Twitter ou pelo e-mail akatu@akatu.org.br.

O Akatu espera, até o fim de outubro, receber uma grande quantidade de relatos. Piquenique no feriado, no final de semana, no intervalo do almoço no trabalho, à luz da lua, com brincadeiras, feira de trocas de brinquedos, roupas e acessórios: vale qualquer ideia nova e divertida que surgir. “É uma maneira interativa e engajadora de refletir sobre nossos hábitos de consumo”, afirma Mattar.

O que comprar, como comprar, de quem comprar, o que levar, como levar, como descartar, como ir, que atividades fazer durante o dia etc. Todas essas perguntas vão aparecer durante o planejamento do Piquenique Sustentável e, por isso, o Akatu preparou um KIT especial: 

1.    Guia para um Piquenique Sustentável, com sugestões para ajudar a fazer escolhas mais sustentáveis de consumo para o piquenique. 

2.    Cartazes para preencher e colar na escola, empresa ou onde quiser. Lá é possível indicar o dia e o local que escolheu para realizar o piquenique.

3.    Peças para divulgar na internet, Facebook e também enviar aos convidados.

4.    Uma assinatura de e-mail para divulgação da ideia em mensagens eletrônicas.

Mais informações no site www.akatu.org.br.

Serviço
Piquenique Sustentável
Quando: 19 de outubro, das 9h às 13h.
Onde: Praça Victor Civita (R. Sumidouro, 580, Pinheiros, São Paulo / SP.
A arquibancada ou o palco será o espaço para atividade em caso de chuva.

 

Fonte: Revista Mundo Eco