Cidades lideram avanços contra mudanças climáticas


"Prefeitos não têm o luxo de só falar dos problemas, eles precisam entregar resultados". A afirmação é do prefeito da cidade de Nova York, Michael Bloomberg. Segundo ele, os governos nacionais têm falhado para agir, enquanto que os municípios encarnam o espírito de inovação. "Quando se trata de mudanças climáticas, as cidades são os lugares onde o maior progresso está sendo feito", ressaltou ao The Guardian.

                          

Engana-se quem pensa que as alterações do clima afetam apenas no nível no mar. Na verdade, cada cidade tem seus desafios, que vão desde cheias até incêndios, o que também prejudica o meio ambiente e a economia local.

Mais da metade da população mundial vive em cidades que consomem cerca de dois terços da energia global e geram 70% das emissões de carbono. Muitas dessas megacidades estão situadas na costa, o que faz com que as pessoas fiquem vulneráveis a elevação do nível do mar e os efeitos dos ventos, ocasionados pelas mudanças climáticas.

Para Roland Busch, chefe de Cidades e Infraestrutura da Siemens, as áreas urbanas do mundo estão onde há mais oportunidades – as cidades concentram mais de 70% do PIB mundial e estão crescendo mais rápido do que outras partes da economia. "Se quiser fornecer infraestrutura para as pessoas com custo-benefício e de maneira eficaz, a solução está nas cidades", apontou.

Como fazer uma cidade grande?

A consultoria McKinsey lançou o relatório Como tornar uma cidade grande, no qual os líderes que fazem avanços importantes na melhoria das suas cidades costumam ser pautados por três princípios básicos: garantir um crescimento inteligente, fazer mais com menos e ganhar apoio para as mudanças.

Segundo o documento, em 2030, cerca de 5 bilhões de pessoas (60% da população mundial) viverá em cidades – atualmente são 3,6 bilhões. Para atender a essa demanda, líderes de países em desenvolvimento devem lidar com a urbanização em escala sem precedentes, enquanto os países desenvolvidos precisarão lutar contra o envelhecimento das infraestruturas e orçamentos esticados.

"Todos estão lutando para garantir ou manter a competitividade de suas cidades e os meios de vida das pessoas que vivem nelas. E todos estão conscientes do legado ambiental que eles devem deixar, e para isso é necessário encontrar formas mais sustentáveis, com recursos eficientes de gestão destas cidades", sugere o relatório.

– Leia o relatório na íntegra (em inglês) –

Fonte: EcoDesenvolvimento

Mais da metade dos municípios do Brasil não tem controle sobre os serviços de água e esgoto


Mais da metade dos municípios brasileiros não controla os serviços de abastecimento de água tratada e saneamento básico oferecidos à população. A informação é da pesquisa "Saneamento Básico – Regulação 2013".

Municípios que têm controle sobre os serviços e água e esgoto  
2009 883
2010 853
2011 1.896
2012 2.296
2013 2.716
Fonte: Abar  

Das 5.570 cidades do país, apenas 2.716 possuem regulação — o que corresponde a 48% do total. Regulação é o nome dado a atividades de fiscalização e acompanhamento da qualidade dos serviços de água e esgoto e de definição de regras para os reajustes de tarifas.

Criadas por meio de leis, as agências reguladoras devem regular os serviços essenciais prestados por empresas públicas, de capital misto ou privado. Elas devem ter autonomia financeira e decisória e ser livres de interesses políticos. Muitos municípios preferem fazer parcerias para garantir a regulação, em vez de criarem órgãos próprios.

"Quando não há agência regulando, a empresa prestadora do serviço fica livre para fazer como quer. A agência surge para cobrar que haja equilíbrio na tarifa, zelo pela qualidade do serviço e cumprimento das metas estabelecidas", disse o presidente do instituto Trata Brasil, Edson Carlos.

A pesquisa mostra que essas agências aplicaram 1.181 penalidades às empresas no último ano, sendo 89% apenas advertências. Segundo o coordenador da pesquisa, Alceu Galvão, o ritmo de crescimento da regulação – de 18% ao ano– é "lento, mas tem sido consistente".

Mais por menos

 

O percentual de municípios que vêm adotando a regulação cresce a cada ano, conforme aponta a pesquisa. Em 2011, esse índice não passava de 34% do total, saltando para 41% no levantamento do ano passado e a 48% no deste ano.

Para o professor de mestrado em gestão internacional da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) e sócio da Pezco Microanalysis, Frederico Turolla, esse número ainda está "muito aquém do desejável".

"A regulação é a principal força para eficiência e proteção do consumidor. Além de fiscalizar e controlar, a agência cria estímulos para o prestador fazer mais com menos, o que é fundamental", disse.

Segundo Turolla, um dos motivos para que a regulação do saneamento ainda não chegue à metade dos municípios é a forma como o setor é definido no Brasil.

"Ao contrário da energia e telefonia, com titularidade da União, o titular do saneamento é o município. Isso leva a termos milhares de titulares, responsáveis pela regulação –e nem todos se conscientizaram", disse.

Por: Carlos Madeiro

Retirado do Site : http://noticias.uol.com.br/

Ativistas são presos em protesto no Palácio do Planalto


Membros do Greenpeace protestam contra óleo nas praias do Nordeste em frente ao Palácio do Planalto nesta quarta-feira (23) (Greenpeace/Instagram/Reprodução)

O Greenpeace realizou protesto nesta quarta-feira (23), em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília, contra a política ambiental do governo Jair Bolsonaro (PSL). Os manifestantes colocaram tinta preta no asfalto para simbolizar o óleo derramado nas praias do Nordeste. Também espalharam madeira queimada, que teria sido recolhida de locais de extração ilegal na Amazônia.

Segundo a organização não governamental (ONG), 17 ativistas foram detidos pela Polícia Militar do Distrito Federal e levados à delegacia. O Greenpeace havia informado anteriormente que foram 23 presos, mas corrigiu o número. Em frente ao Planalto, foram postas placas com as mensagens “Pátria queimada, Brasil”, “Um governo contra o meio ambiente” e “Brasil manchado de óleo”.

O protesto mobilizou tropas da PM, além da equipe de segurança do Palácio do Planalto. O trânsito em frente à sede do governo foi bloqueado. Segundo o Greenpeace, a tinta utilizada é uma mistura não tóxica de tapioca maisena e anilina.

Por volta de 9h45, a entidade aceitou levar os manifestantes para o outro lado da via e liberar o tráfego para carros em frente ao Planalto. Mas disse que manteria a instalação com tinta e madeira. “Esse protesto é contra a política ‘antiambiental’ e de desmonte da gestão e proteção ambiental promovida por este governo”, disse Thiago Almeida, porta-voz de clima e energia do Greenpeace.

O governo Bolsonaro tenta contornar as críticas sobre a demora para agir contra o avanço do óleo. Na segunda-feira (21), o presidente em exercício, general Hamilton Mourão (PRTB), anunciou que o Exército reforçaria a limpeza das praias e admitiu que a medida era uma forma de dar “mais visibilidade” às ações do governo.

“O governo precisa colocar em prática de maneira efetiva e eficiente o plano nacional de contingência, que tanto demorou para acionar. E, claro, encontrar o ponto de origem para procurar causa e punir”, disse o porta-voz do Greenpeace.

O protesto foi feito durante viagem do presidente Bolsonaro à Ásia. O general Mourão está no Palácio do Planalto. Segundo os manifestantes, o protesto sem a presença de Bolsonaro foi uma coincidência.

Em nota, a Polícia Militar do Distrito Federal informou que cerca de 30 ativistas participaram do protesto e levaram troncos de árvores e tinta preta misturada com óleo e amido de milho para frente do Palácio do Planalto.

“Os manifestantes foram encaminhados à 5ª DP e poderão responder pela Lei 9.0605/98, a qual dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente”, diz a nota.

O presidente em exercício, Hamilton Mourão, ironizou o protesto do Greenpeace em frente ao Palácio do Planalto. “Vou convidar o Greenpeace para ajudar a recolher o óleo lá (no Nordeste) em vez de jogar aqui”, disse Mourão.

O general declarou não ser contra protestos, mas defendeu limites para não atrapalhar o tráfego de carros. “Democracia é isso. Única coisa que penso é que poderia fazer protesto sem bloquear o trânsito”, disse.

Salles: ‘ecoterroristas’

Nas redes sociais, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, criticou a ação do Greeapeace. “Não bastasse não ajudar na limpeza do petróleo venezuelano nas praias do Nordeste, os ecoterroristas ainda depredam patrimônio público”, escreveu Salles.

O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PSC), filho do presidente, também ironizou o protesto. “Nunca se importaram com o que dizem se importar realmente. Se animam somente com outra coi$a e estão dificultando para eles! Fácil entender tudo que está acontecendo nesse caso”, publicou o filho de Bolsonaro.

Agência Estado

Tudo sobre o Sínodo da Amazônia


Papa Francisco durante procissão de abertura rumo à sala do Sínodo, nesta segunda (7). Foto (Andreas Solano/AFP)

Entre os dias 6 e 27 de outubro, a Igreja Católica realiza em Roma uma assembleia geral (sínodo) de bispos, cardeais e especialistas para tratar de temas relativos à Amazônia como: desenvolvimento predatório, a invasão das terras indígenas, desmatamento e grilagem, mineração e a violência sofrida pelas populações da floresta amazônica. Em primeiro lugar, o sínodo discutirá questões teológicas e pastorais da região.

Cobertura especial:

Esta revista Dom Total promoverá uma cobertura especial:

  • Mirticeli Dias de Medeiros: jornalista e mestre em História da Igreja pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma. Desde 2009, cobre primordialmente o Vaticano para meios de comunicação no Brasil e na Itália, sendo uma das poucas jornalistas brasileiras credenciadas como vaticanista junto à Sala de Imprensa da Santa Sé. Mirticeli enviará notícias e análises jornalísticas diárias sobre o sínodo.
  • Adelson Santos SJ: padre jesuíta, doutor em Teologia e professor da Universidade Gregoriana (Roma), natural de Manaus (AM), convocado para participar do sínodo, fará análises teológicas diárias sobre o andamento dos trabalhos do evento.
  • Mauricio López: secretário-geral da Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repan – instituição da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB) e convocado para participar do sínodo, também enviará análises sobre os trabalhos durante o evento.
  • Dom Walmor Oliveira de Azevedo: presidente da CNBB, arcebispo de Belo Horizonte (MG), participante do sínodo, em sua coluna semanal, abordará reflexões sobre os temas do sínodo.
  • Teólogos da Faculdade Jesuíta de Teologia e Filosofia (FAJE): farão comentários repercutindo o alcance dos temas e conclusões dos trabalhos do sínodo.
  • Docentes da Dom Helder: professores doutores do Mestrado e Doutorado em Direito Ambiental da Dom Helder Escola de Direito, integrantes dos grupos de pesquisa que contribuíram para a elaboração do texto-base para o sínodo, também comentarão aspectos relacionados aos direitos fundamentais dos povos da floresta amazônica.

Além das matérias exclusivas, a cobertura especial terá reportagens, fotografias e vídeos produzidos pelas  agências de notícias já contratadas pelo Dom Total.

A cobertura especial faz parte da 4ª Semana de Estudos Amazônicos (4ª Semea) promovida pelo Observatório Nacional de Justiça Socioambiental Luciano Mendes de Almeida (Olma) que, neste ano, terá como sede a Dom Helder, Escola de Engenharia de MG (EMGE), FAJE, Colégio Loyola, Centro Loyola de Fé e Cultura e Paróquia Santíssima Trindade.

As edições anteriores da Semea foram realizadas na Unicap (PE), PUC-Rio, Unisinos (RS).

A participação na 4ª Semea depende de inscrição prévia e é aberta ao grande público. Confira a programação e faça sua inscrição aqui:

EMGE

*O DomTotal é mantido pela Escola de Engenharia de Minas Gerais (EMGE). Engenharia Civil conceito máximo no MEC.
Saiba mais!

Alguns números que te farão ver a questão ambiental com outros olhos…


Fala-se tanto em Meio Ambiente e em preservação dos recursos naturais nos dias de hoje que a questão chega até a ser banalizada. Entretanto, será que mesmo sabendo de causas de nossos problemas ambientais, as pessoas contribuem de forma efetiva para conservação dos recursos naturais? Mais do que isso: será que procuramos nos informar devidamente sobre tal assunto? Digo, das consequências da inação ou da ação nociva ao meio que nos circunda?

Com intuito de contribuir à essa discussão, gostaria de tomar um pouco de seu tempo para listar algumas curiosidades um tanto impactantes sobre a situação em que nosso planeta se encontra e sobre impactos ambientais diversos advindos da ação antrópica.

Você sabia que…

– nas últimas três décadas foram consumidos 33% dos recursos naturais de todo o planeta?

– uma tonelada de papel reciclado poupa cerca de 22 árvores, economiza 71% de energia elétrica e polui o ar 74% menos do que se fosse produzido de novo?

– os Estados Unidos, com cerca de 5% da população mundial, consomem 30% dos recursos mundiais?

              

– 1 litro de óleo de cozinha usado despejado na pia chega a contaminar de uma só vez 1 milhão de litros de água, o suficiente para a sobrevivência de uma pessoa até os 40 anos?

– 75% das zonas de pesca do planeta estão sendo exploradas ao máximo, ou além da sua capacidade?

– é preciso cortar uma árvore de 15 a 20 anos de idade para produzir apenas 700 sacos de papel?

– 80% da cobertura vegetal original das florestas do planeta desapareceram?

– a natureza leva de 2 a 6 semanas para decompor um jornal, 1 a 4 semanas para as embalagens de papel, 3 meses para as cascas de frutas, 3 meses para os guardanapos de papel, 2 anos para as bitucas de cigarros, 2 anos para os fósforos, 5 anos para as pastilhas elásticas, 30 a 40 anos para o nylon, 200 a 450 anos para os sacos e copos de plástico, 100 a 500 anos para as pilhas, 100 a 500 anos para as latas de alumínio e um milhão de anos para o vidro?

              

           – perdemos 2000 árvores por minuto na Amazônia, área equivalente à de um campo de futebol?

– diariamente cada um de nós é responsável pela produção de cerca de 1,3 kg de resíduos, o que ao longo de um ano são quase 500 kg?

– a cada ano um automóvel produz, em média, quase quatro vezes o seu peso em dióxido de carbono?

E então, você já sabia de algumas dessas informações? E seus amigos, estão por dentro de tais dados? Que tal compartilhar curiosidades e trocar conhecimentos?

 

Fonte: E esse tal meio ambiente?

 

 

Duas ou três propostas para a Amazônia


Duas ou três propostas para a Amazônia, artigo de Rinaldo Segundo

amazônia legal

 

“…sei que… na vida a gente só fica irritado e zangado com uma proposta quando não está muito seguro de poder resistir-lhe e está intimamente tentado a aceitá-la.” Thomas Mann, Os Buddenbrooks.

 

[EcoDebate] Um modelo de desenvolvimento sustentável amazônico deve contemplar propostas em diferentes áreas e para diferentes grupos amazônicos. Assim, devem merecer propostas: as principais atividades econômicas e grupos amazônicos. São exemplos disso: pecuária, agricultura do agronegócio, a pequena agricultura familiar, grupos economicamente marginalizados, setor florestal, biotecnologia.

Ao lado disso, é preciso construir propostas para uma rápida e efetiva regularização fundiária e redução do desmatamento, bem como estabelecer a relação entre o desenvolvimento sustentável e as instituições financeiras, o Estado e o Mercado. Considerando tudo isso, apresento algumas propostas.

A primeira visa democratizar o acesso ao desenvolvimento. É natural pensar o desenvolvimento como um direito coletivo e não individual. Estratégias desenvolvimentistas nacionais reafirmam isso. O que fazer para a Eritreia prosperar como o Brasil? O que fazer para o Brasil prosperar como o Chile?

Democratizar o acesso ao desenvolvimento oportuniza gerar prosperidade para todas regiões, grupos e pessoas na Amazônia. Essa nova perspectiva deve readequar instituições e institutos jurídicos para incluir grupos excluídos de estratégias desenvolvimentistas.

Então, 300 mil mulheres extraem o coco do babaçu na Amazônia ainda primitivamente ganhando aproximadamente 10 reais por dia. Não seria possível gerar tecnologia que aumentasse a eficiência, reduzindo o trabalho penoso que realizam e garantindo-lhes ainda mais renda e tempo livre? Difícil imaginar que numa época de impressora 3D, essa tecnologia não possa ser produzida e democratizada. Indígenas desejam ter acesso a políticas de geração de renda, por exemplo, com tanques para criação de peixes? É possível lhes assegurar essa oportunidade, definindo critérios para isso.

Outra proposta se volta para a pequena agricultura familiar. Considerando a Amazônia, a reforma agrária não é a melhor medida (refiro-me a trazer agricultores não amazônicos para a Amazônia.) Situação diferente é dos 600 mil pequenos agricultores já assentados na Amazônia, cuja produção sustentável deve ser estimulada. Nem heróis, nem vilões, qualquer política de desenvolvimento sustentável amazônica deve considerar tais agricultores, pois é inconcebível desapossar 600 mil pequenos agricultores da Amazônia.

Pensar a sustentabilidade amazônica sem seus 23 milhões de habitantes é fácil, difícil é construir um modelo sustentável que inclua tais pessoas. Os desafios da escolha difícil para a pequena agricultura se acentuam, inclusive pelo fato dos pequenos agricultores amazônicos não auferirem toda renda familiar da agricultura, dependendo de atividades como a extração ilegal de madeira.

Para a agricultura familiar, um modelo sustentável deve priorizar: a criação de um mercado de terras na Amazônia; programas de financiamento, mecanização, tecnologia e extensão rural aos 600 mil agricultores amazônicos, testando estratégias variadas para um melhor resultado; a diversidade na produção para reduzir o risco.

Finalizo com a pecuária, atividade que exerce a maior pressão por novos desmatamentos na Amazônia, ocupando nove vezes mais terras que a agricultura na Amazônia.

O desmatamento pode ser contido e a produção de carne bastante elevada freando-se o avanço da pecuária sobre novas áreas preservadas de florestas. Como fazer isso? Priorizando a intensividade, a produtividade e a tecnologia. E na prática? Um único exemplo: a cobrança do Imposto de Terras (ITR) em áreas de pecuária pode considerar índices de produtividade, isto é, a quantidade de cabeças de gado por hectare. Referida medida aumenta o custo das terras amazônicas de baixa produtividade (pecuária extensiva), estimulando a comercialização de terras especulativas e a pecuária intensiva.

Propostas sustentáveis econômica, ambiental e socialmente podem redefinir o desenvolvimento amazônico. Assim, uma Amazônia que já é grande pode ser ainda maior!

*Artigo 10 da série de artigos Desenvolvimento Sustentável da Amazônia.

Rinaldo Segundo, promotor de justiça no MPE/MT e mestre em direito (Harvard Law School), é autor do livro “Desenvolvimento Sustentável da Amazônia: menos desmatamento, desperdício e pobreza, mais preservação, alimentos e riqueza,” Juruá Editora.

 

in EcoDebate, 22/03/2016

Como a dieta carnívora afeta nosso organismo e por que adotá-la prejudica o meio ambiente


                                               

Esse é mesmo um assunto delicado. Mas por quê? Unicamente por ainda ser um tabu numa sociedade da qual a cultura maior é a do consumo da carne. Desde criança aprendemos que não podemos viver sem as carnes devido ao seu alto teor proteico, que sem ela o corpo “enfraquece” até chegar à desnutrição, mas o que acontece é que milhares de pessoas conseguiram viver, e viver muito bem sem precisar sacrificar animais para se alimentar, e ainda consegue suprir todas as vitaminas que o corpo humano precisa através de frutas, vegetais e legumes. Exemplo disso é o Mahatma Gandhi, pacifista e homens inteligentes como Sócrates e Einstein que mesmo no passado já entendiam que o Vegetarianismo era melhor caminho para dieta do homem. A realidade é que uma dieta carnívora causa muito mais males à saúde do que seu valor nutritivo, veja por que:

-É um animal desvitalizado, pois está morto, sem energia vital.

-O excesso de proteína é de baixo valor biológico, devido ao longo congelamento.
-Seu excesso de gordura saturada provoca colesterol, porque não se dissolve no nosso sangue, ficam depositadas nas paredes, enrijecendo e vão contribuir na arteriosclerose.

-Antibióticos, provenientes das rações químicas, causam resistência bacteriana.
-Contém vacinas, resíduos de pesticidas, drogas alopáticas variadas, outros remédios além de DDT devido à ração , forração e carrapaticidas.

-Hormônios sintéticos para aumentar a produção do leite como o dietiletilobestrol, hormônio feminino, provocando antecipação da menstruação e excesso de pêlos no corpo.

– Contém ácido único, principalmente nas vísceras , toxinas como escatol, fenol ,histamina, putrescina, cadavérica, nitrosaminas, nitritos e nitratos (cancerígeno); sulfato de sódio para dar cor e aspecto “saudável” nos açougues; salitre, para conservar e outros conservantes químicos como formol, adrenalina, adrenocomo e adrenolutina devido o abate ; chumbo, embora em pequenas quantidades, devido à proximidade dos pastos com estradas ; solitárias – tênia sagihate que é um verme intestinal perigoso; bactérias e vírus diversos; brucelose, tuberculose bovina, humores plasmáticos bovinos;

                                

– Substâncias linfocitárias ,alergenos, antígenos, benzopireno (l kg. De carne é igual a fumar 600 cigarros. Segundo o nutricionista mineiro Wilson Camargo , pós-graduado em engenharia biorgânica pelo Instituto Finhorn (Escócia). A fumaça da gordura que sai de um único bife contém tanto benzopireno quanto a fumaça de 600 cigarros – trinta maços) .

– Como nossos intestinos são muito compridos (as carnes levam em média 6 horas para serem digeridas) acabam gerando reações químicas de putrefação dentro dele, provocando gases, que fatalmente irão intoxicar o organismo, além de provocar alterações na fabricação de enzimas.

                      

A carne e os nutrientes

Há uma diminuição do cálcio no consumo excessivo da proteína, provocando dentes fracos e mais tarde a osteoporose. Além disso, está provado que o excesso de proteína animal não aumenta o rendimento físico. O trabalho muscular aumenta o teor de ácido lático (fruto da degradação incompleta da glicose) nos tecidos, aumentando a fadiga, esse ácido deverá ser neutralizado com substâncias alcalinizastes (frutas e verduras).

 

 A carne é uma substância acidificante e por isso aumenta o cansaço. É pobre em vitaminas (exceto B6 que é essencial para o seu metabolismo) e em minerais que são fatores alcalinizantes. Ela também é pobre em fibras (a “vassoura” do intestino grosso) e, sem elas, os resíduos das fezes vão se acumulando, putrefando, gerando gases, toxinas, divertículos e mais tarde qualquer inflamação tipo diverticulite, colite, etc., além da prisão de ventre. O alimento ainda possui gorduras saturadas, que provocam males coronários, câncer de intestino grosso, seios, pâncreas, próstata etc.

O ser vivo necessita de ambiente adequado onde encontre alimentação, clima, habitat, no caso das bactérias do cólon o “PH” é ácido, já o sangue necessita de meio alcalino.
A carne gera temperatura alta (inadequada), sangue ácido, intestino alcalino e conseqüentemente deixando as bactérias acidófilas com fome, gerando outras não acidófilas que aí encontrarão “PH” adequado para se desenvolver alterando a flora intestinal.

Existem demonstrações que portadores de câncer de cólon têm uma flora intestinal diferente dos não portadores, com excesso de clostridium paraputrificum e aumentos de substâncias carciongenéticas (que provocam câncer) nas fezes.

E o meio ambiente, como fica?

 

Se num primeiro momento o principal argumento da maior parte dos vegetarianos era o dos direitos dos animais, agora há ainda a questão da sustentabilidade ecológica.

A pecuária é “uma das duas ou três maiores contribuintes para os mais graves problemas ambientais em todos os níveis, do local ao global" Segundo um relatório publicado em 2006 pela Organização das Nações Unidas. Incluindo problemas de degradação do solo, mudanças climáticas e poluição do ar, poluição e esgotamento da água e perda de biodiversidade.

O que acontece é que a prática da pecuária demanda um consumo de recursos hídricos cerca de 5 vezes maior do que o necessário para se produzir a mesma quantidade de cereais, de acordo com estudo realizado pela FAO. Além disso,  a contaminação da água com dejetos animais, antibióticos e hormônios, e fertilizantes e peticidas usados no cultivo de rações, além de assoreamento causado por pastagens degradadas são os principais efeitos negativos da pecuária em relação à água, e caracterizam-na como a atividade humana que mais a polui. A pecuária é responsável também por 8% do consumo humano de água do planeta, a maior parte dela destinada à irrigação de culturas de ração.

Além disso, o setor da pecuária é responsável por 18% das emissões antropogênicas de gases do efeito estufa. Essa contribuição é maior que a do setor de transportes! Os principais fatores que determinam esse quadro são mudanças do uso da terra, especialmente desmatamento, causado pela expansão de pastagens e áreas de cultivo de ração; emissão de metano como resultado do processo de fermentação entérica; e emissão de óxido nitroso a partir do esterco. Dessa forma a pecuária contribui com 9%, 37% e 65% das emissões antropogênicas de dióxido de carbono, metano e óxido nitroso, respectivamente. Cabe lembrar que o gás metano e o óxido nitroso são, respectivamente, 23 vezes e 296 vezes mais potentes que o dióxido de carbono como agentes do efeito estufa. Que também contribui significativamente para a ocorrência de chuvas ácidas e para a acidificação do solo.

Agora imagine, o total do setor da pecuária, incluindo pastagens e áreas de cultivo de ração, ocupa atualmente cerca de 30% da superfície terrestre do planeta, área previamente ocupada por outros ecossistemas.

Também é a principal força motriz do desmatamento da Floresta Amazônica. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, cerca de 75% da área desmatada na Amazônia Legal é ocupada pela pecuária.Para comparação, a indústria madereira, legal ou ilegal, contribui com apenas 3% do desmatamento na Amazônia. 

Também a pecuária intensiva é, ao lado da construção de hidrelétricas, a principal ameaça ao Pantanal.

Deste modo, a adoção de dietas vegetarianas seria uma estratégia possível a fim de combater o aquecimento global. O  vegetarianismo parece como a saída possível para a solução do problema. De acordo com o biólogo estadunidense Edward O. Wilson, da Universidade Harvard, só será possível alimentar a população mundial no fim do século se todos forem vegetarianos. A questão pode ser traduzida em termos matemáticos: se por um lado a produção de grãos de uma fazenda com cem hectares pode alimentar 1.100 pessoas comendo soja, ou 2.500 com milho, por outro, a carne produzida a partir da utilização da mesma área para produção de ração bovina ou pasto alimentaria o equivalente a oito pessoas.

Vale à pena comer carne? Dizer que é gostoso e dá prazer até parece conversa de drogado e toda droga gera vício estimulando ainda a ingestão de outras drogas como cigarro, álcool, muito sal, etc. As papilas gustativas se acostumam a determinado paladar, mas a readaptação é possível e gratificante. Assim, descobriremos outros prazeres, que além de não serem violentos, são desintoxicantes.

Fonte: http://www.saudeintegral.com e http://www.peta.org

Laísa Mangelli

 

Papa Francisco está trabalhando em documento sobre o meio ambiente


                   

O Papa Francisco começou a escrever um documento sobre a ecologia e o meio ambiente, segundo garantiu na última sexta-feira o responsável pela comunicação da Santa Sé, o padre Federico Lombardi, em declarações à Rádio Vaticano.

A reportagem está publicada no Portal Terra, 24-01-2014. A tradução é de André Langer.

“A perspectiva é a mesma que uma encíclica, mas atualmente trata-se de um projeto em estado ainda inicial, razão pela qual ainda é prematuro fazer previsões sobre quando será publicado”, assegurou Lombardi.

“Em todo caso, é importante observar que o Papa Francisco pretende ressaltar particularmente a temática da ecologia no ser humano”, destacou.

O fato de que o Papa estivesse trabalhando num documento escrito sobre o meio ambiente veio à tona em novembro passado, quando se reuniu na residência Santa Marta com o senador argentino Fernando “Pino” Solanas.

O Papa Francisco mostrou em várias ocasiões sua preocupação com o estado do meio ambiente e a defesa do mesmo.

O interesse do Papa argentino em relação ao tema voltou a evidenciar-se na sexta-feira ao incluir o cuidado ambiental entre os temas tratados com o presidente francês, François Hollande, no encontro que mantiveram no Vaticano, de aproximadamente 35 minutos.

Por sua vez e em alusão ao fato de que a próxima Cúpula do Clima acontecerá na França, em 2015, o chefe do Estado francês incluiu em sua delegação o ecologista Nicolas Hulot.

Também no dia 13 de janeiro, ao corpo diplomático acreditado junto à Santa Sé, o Papa afirmou que “a ávida exploração dos recursos ambientais” constitui “outra ferida à paz”.

“Embora ‘a natureza esteja à nossa disposição’, com frequência não a respeitamos, não a consideramos como um dom que temos que cuidar e colocar a serviço dos irmãos, também das futuras gerações”, disse.

Francisco já publicou dois textos neste primeiro ano de seu pontificado, que se completará no próximo dia 19 de março.

O primeiro foi a Encíclica Lumen Fidei (A Luz da Fé), publicada em julho de 2013, que foi iniciada por seu antecessor, Bento XVI, e completada por Francisco.

O segundo foi sua primeira Exortação Apostólica, Evangelii Gaudium (A Alegria do Evangelho), publicada em 26 de novembro passado.

Fonte: IHU – Unisinos

Desafio urgente: a responsabilidade socioambiental das empresas


   Já se deixou para trás o economicismo do Nobel, Milton Fridman, que, no Time de setembro de 1970, dizia: “a responsabilidade social da empresa consiste em maximizar os ganhos dos acionistas”. Mais realista é Noam Chomsky: “As empresas é o que há de mais próximo das instituições totalitárias. Elas não têm que prestar esclarecimento ao público ou à sociedade. Agem como predadoras, tendo como presas as outras empresas. Para se defender, as populações dispõem apenas de um instrumento: o Estado. Mas, há, no entanto, uma diferença que não se pode negligenciar: enquanto, por exemplo, a General Electric não deve satisfação a ninguém, o Estado deve regularmente se explicar à população” (em Le Monde Diplomatique Brasil, n. 1, agosto 2007, p. 6).

                  

   Já há décadas que as empresas se deram conta de que são parte da sociedade e que carregam a responsabilidade social no sentido de colaborarem para termos uma sociedade melhor.

   Ela pode ser assim definida: A responsabilidade social é a obrigação que a empresa assume de buscar metas que, a meio e longo prazo, sejam boas para ela e também para o conjunto da sociedade na qual está inserida.

   Essa definição não deve ser confundida com a obrigação social que significa o cumprimento das obrigações legais e o pagamento dos impostos e dos encargos sociais dos trabalhadores. Isso é simplesmente exigido por lei. Nem significa a resposta social: a capacidade de uma empresa de responder às mudanças ocorridas na economia globalizada e na sociedade, como, por exemplo, a mudança da política econômica do governo, uma nova legislação e as transformações do perfil dos consumidores. A resposta social é aquilo que uma empresa tem que fazer para se adequar e poder se reproduzir.

   Responsabilidade social vai além disso tudo: o que a empresa faz, depois de cumprir com todos os preceitos legais, para melhorar a sociedade da qual ela é parte e garantir a qualidade de vida e o meio ambiente? Não só o que ela faz para a comunidade, o que seria filantropia, mas o que ela faz com a comunidade, envolvendo seus membros com projetos elaborados e supervisionados em comum. Isso é libertador.

   Nos últimos anos, no entanto, graças à consciência ecológica despertada pelo desarranjo do sistema-Terra e do sistema-vida surgiu o tema da responsabilidade socioambiental. O fato maior ocorreu no dia 2 de fevereiro do ano de 2007 quando o organismo da ONU, que congrega 2.500 cientistas de mais de 135 países, o Painel Intergovernamental das Mudanças Climáticas (IPCC), após seis anos de pesquisa, deu a público seus dados. Não estamos indo ao encontro do aquecimento global e de profundas mudanças climáticas. Já estamos dentro delas. O estado da Terra mudou. O clima vai variar muito, podendo, se pouco fizermos, chegar até a 4-6 graus Celsius. Esta mudança, com 90% de certeza, é androgênica, quer dizer, é provocada pelo ser humano, melhor, pelo tipo de produção e de consumo que já tem cerca de três séculos de existência e que hoje foi globalizado. Os gases de efeito estufa, especialmente o dióxido de carbono e o metano, são os principais causadores do aquecimento global.

   A questão que se coloca para as empresas é esta: em que medida elas concorrem para despoluir o planeta, introduzir um novo paradigma de produção, de consumo e de elaboração dos dejetos, em consonância com os ritmos da natureza e a teia da vida e não mais sacrificando os bens e serviços naturais.

   Esse é um tema que está sendo discutido em todas as grandes corporações mundiais, especialmente depois do relatório de Nicholas Stern (ex-economista-senior do Banco Mundial), do relatório do ex-vice-presidente dos USA Al Gore, “Uma verdade incômoda”, e dos várias Convenções da ONU sobre o aquecimento global. Se a partir de agora não se investirem cerca de 450 bilhões de dólares anuais para estabilizar o clima do planeta, nos anos 2030-2040 será tarde demais e a Terra entrará numa era das grandes dizimações, atingindo pesadamente a espécie humana. Uma reunião de julho de 2013 da Agencia Internacional de Energia (AIE) enfatizava que as decisões têm que ser tomadas agora e não em 2020. O ano 2015 é nossa última chance. Depois será tarde demais e iríamos ao encontro do indizível.

   Estas questões ambientais são de tal importância que se antepõem à questão da simples responsabilidade social. Se não garantirmos primeiramente o planeta Terra com seus ecossistemas, não há como salvar a sociedade e o complexo empresarial. Portanto: é urgente a responsabilidade socioambiental das empresas e dos Estados.

Por Leonardo Boff (Filósofo, teólogo, escritor e comissionado da Carta da Terra).

* Publicado originalmente no site Adital

Fonte: Envolverde

Dizem que Minas não tem mar…


Por Willio Campos

O Brasil tem um território de 8.514.876 quilômetros quadrados. Sua extensão litoral conta com um total de 7.367 quilômetros, banhados pelo Oceano Atlântico. Minas Gerais, por estar no centro do território, assim como outros tantos estados federados, não possui um centímetro sequer banhado pelo oceano. Mas engana-se quem diz que Minas não tem mar.

Se apegarmos a um conceito de que mar é uma grande quantidade de água salgada que banha a maior parte do nosso planeta, realmente Minas não tem mar.

Mas, quando tratamos de linguagem e comunicação, a coisa não funciona bem assim. A linguagem humana não possui característica binária pré-constituída, ou seja, “é ou não é”.

Como sistema complexo de comunicação, a linguagem humana representa um universo extremamente diversificado de significação para um mesmo símbolo. Tomamos como exemplo uma simples imagem presente no cotidiano: manga. Uma fruta, uma parte de uma roupa, ou mesmo um verbo, são variações significativas de um mesmo tema.

Há ainda uma certa vagueza, que também se coloca como prejuízo de compreensão. Ainda que consideremos manga como fruta, essa mesma palavra tem capacidade de representar todas as mangas do mundo? Certamente não. Já que, no universo das frutas, há tipos de mangas diferentes. Quem visita um hortifrúti, sabe bem: manga espada, manga tommy, manga haden, manga palmer e assim vai…

Palavras são sinais (signos) que apresentam significações diferentes. A comunicação e a linguagem não se limitam ao posicionamento de signos em uma frase (o que se diz), mas vai além. Há o lado semântico (o que se quer dizer) e pragmático (porque se quer dizer) que compõem, de modo muito equalizado, o que se comunica.

“Uma chuva que cai do céu” (o que se diz) pode representar muito mais do que a informação física de evaporação da água, sua condensação em nuvens e a precipitação de gotas. Afinal, toda chuva cai do céu.

“Uma chuva que cai do céu” no sertão árido brasileiro, no foco de uma queimada ou em um calor escaldante, tem significado de um presente, uma dádiva (o que se quer dizer) por representar uma necessidade às exigências do momento ou do lugar (porque se quer dizer).

Se significados distintos valem para manga ou chuva, por que não valeriam para mar?

Um mar de transformação foi instalado pela onda que o EcoDom causou.

Transborda ações e emoções no cotidiano de cada escola, dando um ressignificado às coisas. O lixo se transforma em luxo, bastando o olhar artístico que cada escola se esforçou em ter para desenhar um novo vestuário para a Concurso de Fotografia Garota e Garoto Ecodom. O óleo usado se transforma em recurso, aumenta o caixa da escola, financia melhoramentos e transformações. O que se desperdiçava, como um pouco de água de um bebedouro, passa a ser captado e reutilizado nas necessidades emergentes.

Um mar de ações foi realizado pela onda que o EcoDom causou.

A ação transforma o espaço e as relações. Mudam-se os hábitos. Mudam-se as culturas. Mudam-se os significados. Descarte e desperdício dão lugar à reciclagem e à consciência sustentável, evidenciando que a escola é espaço de formação e transformação humana de jovens e adultos.

Um mar de esperança é criado, pela onda que o EcoDom causou.

O despertar de uma oportunidade de crescimento pessoal e profissional também é efeito dessa onda, já que o EcoDom oferece aos seus integrantes a oportunidade de continuar seus estudos em faculdade de ponta, que tem como meta a excelência em tudo que faz.

As inscrições estão chegando ao fim e o vestibular já se aproxima, mas sabemos que o projeto ainda não, pois ainda temos a 5ª tarefa em aberto e as finais artísticas da Dança EcoDom e do Concurso de Fotografia Garota e Garoto EcoDom, sem falar na grande Caminhada Ecológica.

Nessa caminhada, a onda será contagiante, pois, como falava um grande compositor dessas terras de mar de montanhas: um mais um é sempre mais que dois.

Sim, Minas tem mar. Um mar de excelência. Sabemos que, quando queremos, conseguimos mudar muita coisa.

Sim! O EcoDom é um mar e, juntos, podemos!

Edição – Equipe EcoDom